A Odontologia Hospitalar no serviço público do Estado de São Paulo

  1. Costa, Adriana Cristina Oliva
  2. Rezende, Nathalie Pepe Medeiros de 1
  3. Martins, Fabiana Martins e 1
  4. Santos, Paulo Sérgio da Silva 2
  5. Gallottini, Marina H. C. 1
  6. Ortega, Karem López 1
  1. 1 Universidade de São Paulo
    info

    Universidade de São Paulo

    São Paulo, Brasil

    ROR https://ror.org/036rp1748

  2. 2 USP
Revista:
Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

ISSN: 0004-5276

Ano de publicación: 2013

Volume: 67

Número: 4

Páxinas: 306-313

Tipo: Artigo

Outras publicacións en: Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

Resumo

O projeto "Sorria mais São Paulo", recentemente lançado pelo Governo do Estado, prevê, em uma de suas vertentes, a instituição da "Odontologia Hospitalar " e, visando a integralidade da atenção à saúde, incluiu o Cirurgião-Dentista (CD) à equipe hospitalar. O objetivo deste estudo foi mapear os atuais serviços de Odontologia na Rede Hospitalar Pública do Estado de São Paulo. Para tanto, foi consultado o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A rede pública conta com 199 hospitais, sendo apenas 20% dos municípios contemplados. O Departamento Regional de Saúde I apresenta a maior concentração desses estabelecimentos (37). A esfera administrativa da maioria dos hospitais é privada (87,4%) e 66,3% são de gestão municipal, sendo que 17% atendem exclusivamente ao SUS. Existem 859 CDs contratados, porém mais da metade desses profissionais possuem perfil de atuação diferente do proposto pelo programa de "Odontologia Hospitalar". Em relação à jornada de trabalho, 58% trabalham menos de 20 horas semanais e pelo menos metade do tempo desses profissionais é destinado ao atendimento ambulatorial de pacientes. 58,20% dos CDs possuem vínculo de "autônomo", e 40,39% das contratações são intermediadas por entidades filantrópicas. Ao avaliar os CDs que possuem o perfil designado no programa "Odontologia Hospitalar", verifica-se que a relação leito/CD é de 87,57:1. Com CDs com uma carga horária pequena e dividida entre o atendimento ambulatorial e hospitalar, parece apropriado tanto à estruturação de novos serviços como o aumento de contratações específicas para suprir a demanda crescente desse profissional de saúde em hospitais.