Ao muito unrado senor e sages don Ruy Garcia de Pavianovos testemunhos da afloração e expansão do (galego-)português como língua escrita em Portugal

  1. José António Souto Cabo 1
  1. 1 Universidade de Santiago de Compostela
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    Universidade de Santiago de Compostela

    Santiago de Compostela, España

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Revista:
Verba: Anuario galego de filoloxia

ISSN: 0210-377X

Ano de publicación: 2022

Volume: 49

Tipo: Artigo

DOI: 10.15304/VERBA.49.7721 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso aberto editor

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Resumo

Este trabalho inclui a edição e estudo de cinco documentos em galego-português inéditos custodiados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e produzidos em Portugal entre finais do séc. xii (ca. 1188-1192) e 1270. O mais antigo é uma “notícia” probatória relativa ao processo de inquirição pelo qual uma propriedade em Friamil (Castelo de Paiva) foi reconduzida ao domínio régio. Pela datação (crítica), ele passa a integrar o diminuto grupo de exemplares em português inseríveis nas últimas décadas do séc. xii. O segundo escrito (1243), além de constituir um dos primeiros espécimes de natureza dispositiva em romance, encerra uma novidade gráfica de grande relevo: os primeiros usos do traço supralinear como diacrítico de nasalidade vocálica. A terceira parte deste artigo inclui três documentos da segunda metade do séc. xiii, cada um com características singulares. O mais antigo, um relatório económico duplo elaborado para Rui Garcia de Paiva por dois seus vassalos (ca. 1265), aproxima-se do género epistolar, o que se traduz no plano linguístico por traços expressivos inéditos fora da criação literária. Quanto ao contrato estabelecido entre esse mesmo Rui Garcia e a Ordem de Santiago em 1268, a par doutros aspetos significativos, serve como exemplo do influxo exercido por um modelo de escrita alóctone, neste caso castelhana, em território português. O último texto, lavrado em 1270 por Gil Vicente, constitui uma relevante amostra do apurado domínio dos recursos gráficos, quase em termos de modelo normativo na época.

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