Colonización histórica – geográfica de la salmonicultura en la Patagonia

  1. Luís Outeiro
  2. Jaime R. Rau
  3. Jaime Ojeda
Revista:
Interciencia: Revista de ciencia y tecnología de América

ISSN: 0378-1844

Ano de publicación: 2022

Volume: 47

Número: 4

Páxinas: 133-137

Tipo: Artigo

Outras publicacións en: Interciencia: Revista de ciencia y tecnología de América

Resumo

Realizamos uma análise histórica e geográfica da colonização da aquicultura do salmão chileno no âmbito das licenças de aquicultura. Esta indústria tem muitos conflitos ambientais e sociais nas paisagens marinhas da Patagônia, portanto, uma visão histórica pode fornecer informações para um futuro planejamento da explotação marinha. Ao longo de 40 anos foram concedidas 1.398 licenças de aquicultura de salmão e 367 pedidos estão sendo avaliados. A maioria das licenças concedidas está localizada no lado norte da Patagônia (39% e 51,8% nas regiões de Los Lagos e Aysén, respectivamente) e a região mais ao sul (Magallanes) contém 8,5% das licenças concedidas, mas tem o maior número de licenças pendentes (47,7%), que se encontram em processo de avaliação. Com o tempo, as áreas geográficas das operações de criação de salmão mudaram devido a vários fatores, tais como poluição marinha, crescimento desmesurado de fazendas de salmão e aparição de novas doenças, desencadeando três pulsos de colonização. Este processo gerou muitos conflitos relacionados à administração marinha indígena, posse tradicional do mar e conservação da biodiversidade. Diante desse cenário, pensamos que a nova expansão da criação de salmão pode mudar o sistema socioecológico no extremo sul sul-americano.