La masacreLa violencia representada en el periodismo literario brasileño

  1. Veroneze Bisol, Laísa 1
  2. Neira Cruz, Xosé Antonio 1
  3. Calegari, Lizandro Carlos 2
  1. 1 Universidade de Santiago de Compostela, Espanha
  2. 2 Universidade Federal de Santa Maria, Brasil
Revista:
Nueva Revista del Pacífico

ISSN: 0716-6346 0719-5176

Ano de publicación: 2021

Número: 74

Páxinas: 65-89

Tipo: Artigo

Outras publicacións en: Nueva Revista del Pacífico

Resumo

O jornalismo literário assume uma importante função ao representar temas sociais que são motivo de reflexão. Uma dessas temáticas é a violência, que está presente de forma profunda no território brasileiro e que acomete determinados grupos de maneira mais intensa. Sendo assim, este estudo investiga o romance-reportagem O massacre, de Eric Nepomuceno, que aborda o modo como integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) sofrem ações de crueldade. O percurso da escrita tem como base a metodologia da literatura comparada e é constituído por pesquisa bibliográfica em consonância com análise interpretativa. Os resultados indicam que o jornalismo literário brasileiro, a partir da obra estudada, representa os acontecimentos violentos atribuindo voz e identidade aos sujeitos, estruturando uma narrativa com detalhamento e condução à criticidade.

Referencias bibliográficas

  • Arendt, Hannah. Da violência. UNB, 1985.
  • Bastos, Aguinaldo de, Alexandre Marques Cabral e Jonas Rezende. Ontologia da violência: o enigma da crueldade. Mauad X, 2010.
  • Chaui, Marilena. Sobre a violência, org. Ericka Marie Itokazu e Luciana Chaui-Berlinck. Autêntica Editora, 2018.
  • Chillón, Albert. Literatura y periodismo: una tradición de relaciones promiscuas. Servei de Publicaciones, 1999.
  • Freud. Sigmund. “Documento nº 2: resposta de Sigmund Freud à Albert Einstein. 1932.
  • Um diálogo entre Einsten e Freud: por que a guerra?, apresentação de Deisy de Freitas Lima Ventura e Antônio Silva Ricardo Seitenfus. Fadisma, 2005. p. 27-47. http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05620.pdf. Acesso em 04 set. 2018.
  • Foucault, Michel. Ditos e escritos II. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
  • Ginzburg, Jaime. Literatura, violência e melancolia. Autores Associados, 2013.
  • Ijuim, Jorge Kanehide. “Por que humanizar o jornalismo (?)”. Verso e Reverso, v. 31, n. 78, p. 235-243, 2017. http://revistas.unisinos.br/index.php/versoereverso/article/viewFile/ver.2017.31.78.07/6252. Acesso em 19 abr. 2018.
  • Lima, Edvaldo Pereira. O que é livro-reportagem. Brasiliense, 1998.
  • Morissawa, M. A história da luta pela terra e o MST. Expressão Popular, 2001.
  • Nepomuceno, Eric. O massacre: Eldorado dos Carajás: uma história de impunidade. Planeta, 2007.
  • Pena, Felipe. Jornalismo literário. Contexto, 2008.
  • Thompson, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia, tradução de Wagner de Oliveira Brandão, revisão da tradução Leonardo Avritzer. 15. ed. Vozes, 2014.
  • Wolfe, Tom. Radical e chique e o Novo Jornalismo, tradução de José Rubens Siqueira. 2. ed. Companhia das Letras, 2005.
  • Žižek. Slavoj. Violência: seis reflexões laterais, tradução de Miguel Serras Pereira. Boitempo, 2014.