Liturgia e cor amarela no Cancioneiro Geralainda para una interpretaçao em chave criptojudaica de Bernardim Ribeiro?

  1. María Isabel Morán Cabanas
Revista:
Cultura neolatina

ISSN: 0391-5654

Ano de publicación: 2019

Ano: 79

Fascículo: 3-4

Páxinas: 379

Tipo: Artigo

Outras publicacións en: Cultura neolatina

Indicadores

SCImago Journal Rank

  • Ano 2019
  • Impacto SJR da revista: 0.101
  • Cuartil maior: Q3
  • Área: Literature and Literary Theory Cuartil: Q3 Posición na área: 544/983
  • Área: Linguistics and Language Cuartil: Q4 Posición na área: 811/1150

CIRC

  • Ciencias Sociais: B
  • Ciencias Humanas: A

Scopus CiteScore

  • Ano 2019
  • CiteScore da revista: 0.3
  • Área: Literature and Literary Theory Percentil: 71
  • Área: Language and Linguistics Percentil: 43
  • Área: Linguistics and Language Percentil: 41

Resumo

Algumas das composiçoes atribuídas a Bernardim Ribeiro no Cancioneiro Geral revelam-se especialmente interessantes para una compreenào global da sua obra à luz das teorias que o vinculam ao criptojudaísmo e procuram a projeçào do dilema existencial assimbiose sacro-profana utilizada ora como alicerce para a construcào de um poema a modo de contrafactum do Memento, oraçao do ritual católico da Missa, ora como base para a exploraçào semântica da palavra Quaresma. Por outro lado, detemo-nos nos versos compostos a uma senhora que se vestiu de amarelo, passando em revista a tradiçào simbólica de tal tonalidade em fontes literárias e iconografias, assim como lembrando as leis que obrigaram ao seu uso como distintivo dos hebreus. E prestamos atençao, ainda, à inclusào dos textos comentados no Cancioneirito de Ferrara, impresso, junto com a enigmática novela Menina e moça (1554), por Abraào Usque.