A mediação de equipamentos para a educação ambiental do Eixo Atlântico na relação comunidade-dieta-alterações climáticas

  1. Costa Carvalho, Sara
  2. Meira Cartea, Pablo Angel
  3. Miranda Azeiteiro, Ulisses
Revista:
AmbientalMente sustentable: Revista científica galego-lusófona de educación ambiental

ISSN: 1887-2417

Ano de publicación: 2017

Título do exemplar: A educação ambiental como resposta ás súas fragilidades e como contributo para viver nos seus limites. A Terra é unha ilha.

Volume: 23-24

Número: 1

Páxinas: 107-117

Tipo: Artigo

DOI: 10.17979/AMS.2017.23-24.0.3370 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso aberto editor

Outras publicacións en: AmbientalMente sustentable: Revista científica galego-lusófona de educación ambiental

Resumo

Os padrões de consumo alimentar infuenciam signifcativamente as Alterações Climáticas (AC), as quais têm vindo a “mediterranizar” o norte da Península Ibérica. Sendo a mudança de comportamento a componente mais crítica e a dieta um dos aspectos cujas decisões pessoais mais podem infuenciar essa mudança, é importante que os equipamentos para a educação ambiental (EqEA) atuem a nível comunitário. O projeto visa promover os EqEA como mediadores entre AC-padrões alimentares e as comunidades locais, na Euroregião do Eixo Atlântico (Galiza e Norte de Portugal). Através da investigação-ação e de três níveis de EqEA - um EqEA piloto, um conjunto restrito de EqEA, um conjunto não limitado - haverá uma intervenção socio-pedagógica. Os dois primeiros níveis participarão em grupos de I-A e em ações de formação, e todos os níveis receberão formação. Esperase que este projeto contribua para a tomada de consciência da relação entre a dieta e as AC, assim como para uma mudança de comportamentos alimentares nos cidadãos e comunidades envolvidas relativamente às AC.

Referencias bibliográficas

  • Adger, W.N., Barnett, J., Brown, K. Marshall & O’Brien, K. (2012): “Cultural dimension of Climate Change impacts and adaptation”, em Nature Climate Change, 3, pp.112-117.
  • Agência Portuguesa do Ambiente (s/d): PR COP21, Adaptação no Acordo de Paris, disponível em http://climadapt-local.pt/wp-content/uploads/2016/02/20151203-PR-COP21_Adaptacao-Acordo-de-Paris.pdf, consultado em 17-06-2016.
  • Aguilar, O.M. & Krasny, M.E. (2011): “Using the communities of practice framework to examine an after-school environmental education program for Hispanic youth”, em Environmental Education Research, 17(2), pp.217-233.
  • Allen, L.B. & Crowley, K. (2014): “Challenging beliefs, practices and content: How museum educators change”, em Science Education, 98(1), pp. 84-105.
  • Allen, L.B. & Crowley, K. (2017): “Moving beyond scientific knowledge: leveraging participation, relevance and interconnectedness for climate education”, em International Journal of Global Warming, 12(3-4), pp. 299-312.
  • Arto, M. & Meira, P.Á. (2017): “Climate literacy among university students in Mexico and Spain: influence of scientific and popular culture in the representation of causes of Climate Change”, em International Journal of Global Warming, 12(3-4), pp. 448-467.
  • Baleiras, R.N. (2009): “Caminhos para a Política de Coesão 2014/2020”, em Eixo Atlântico – Revista da Euroregião Galiza-Norte de Portugal, 16, pp. 17-48.
  • Blanco, G., Gerlagh, R., Suh, S., Barrett, J., Coninck, H.C., Morejon, C.F., Mathur, R., Nakicenovic, N., Ahenkora, A.O., Pan, J., Pathak, H., Rice, J., Richels, R., Smith, S.J., Stern, D.I., Toth, F.L., & Zhou P. (2014): “Drivers, Trends and Mitigation”. In O. Edenhofer, R. Pichs-Madruga, Y. Sokona, E. Farahani, S. Kadner, K. Seyboth, A. Adler, I. Baum, S. Brunner, P. Eickemeier, B. Kriemann, J. Savolainen, S. Schlömer, C. von Stechow, T. Zwickel and J.C. Minx (eds.). Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (New York: Cambridge University Press).
  • Bisquerra, R. (2000): Métodos de investigación educativa. Barcelona, CEAC Educación.
  • Boer, J., Witt A. & Aiking (2016): “Help the Climate, change your diet: A cross-sectorial study on how to involve consumers in a transition to a low-carbon society”, em Appetite, 98, pp. 19-27.
  • Bogdan, R. e Biklen, S. (1994): Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Porto Editora.
  • Cameron, F., Hodge, B. & Salazar, J.F. (2013): “Representing Climate Change in museum space and places”, em WIREs Climate Change, 4, pp. 9-21.
  • Capstick, S., Whitmarch, L., Poortinga, W., Pidgeon, N. & Upham, P. (2015): “International trends in public perceptions of climate change over the past quarter century”, em WIREs Climate Change, 6, pp. 35-61.
  • Carvalho, S.C. (2015): Potencialidades e práticas de integração das dimensões sociocultural e biofísica em equipamentos para a educação ambiental: estudos de caso do Eixo Atlântico (Norte de Portugal e Galiza), tese de doutoramento. Santiago de Compostela, Universidade de Santiago de Compostela.
  • Carvalho, S.C., Azeiteiro, U.M. & Meira, P.A. (2011): “Equipamentos para a Educação Ambiental na zona costeira da Euroregião do Eixo Atlântico – Das práticas conservacionistas às sociocríticas”, em Journal of Integrated Coastal Zone Management, 11(4), pp. 433-450.
  • Collins, K. & Ison, R. (2009): “Jumping off Arnstein’s ladder: Social learning as a new policy paradigma for Climate Change Adaptation”, em Environmental Policy and Governance, 19, pp. 358-373.
  • Delgado, J.M. & Gutiérrez, J. (1998): Métodos e técnicas cualitativas de investigación en Ciencias Sociales. Madrid, Editorial Síntesis.
  • Faber J., A. Schroten, M. Bles, M. Sevenster, and A. Markowska (2012): Behavioural Climate Change Mitigation Options and Their Appropriate Inclusion in Quantitative Longer Term Policy Scenarios, Dinamarca: Agência Europeia do Ambiente, disponível em http://ec.europa.eu/clima/policies/roadmap/docs/main_report_en.pdf, consultado em 17-06-2016.
  • Garnett, T. (2011): “Where are the best opportunities for reducing greenhouse gas emissions in the food system (including the food chain)? Em Food Policy, 36, pp. S23-S32.
  • Hallstrom, E., Roos, E. & Borjesson, P. (2014): “Sustainable meat consumption: A quantitative analysis of nutricional intake: greenhouse gas emissions and land use from a Swedish perspective”, em Food Policy, 47, pp. 81-90.
  • Intergovernamental Plannel for Climate Change (2014): Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Edenhofer, O., R. Pichs-Madruga, Y. Sokona, E. Farahani, S. Kadner, K. Seyboth, A. Adler, I. Baum, S. Brunner, P. Eickemeier, B. Kriemann, J. Savolainen, S. Schlömer, C. von Stechow, T. Zwickel & J.C. Minx (eds.)] (New York: Cambridge University Press).
  • Laestadius, L. I., Neff, R.A., Barry, C.L. & Frattaroli, S. (2014): “We don’t tell people what to do: An examination of the factors influencing NGO decisions to campaign for reducing meat consumption in light of Climate Change”, em Global Environmental Change, 29, pp. 32-40.
  • McCrum, G., Blackstock, K., Matthews, K., Rivington, M., Miller, D. & Buchan, K. (2009): “Adapting to Climate Change in Land management: the role of deliberative workshops in enhancing social learning”, em Environmental Policy and Governance, 19, pp. 413-426.
  • Meira, P.Á. & Pinto, J.R. (2008): “A educação ambiental em Galicia e Norte de Portugal: Uma valoração estratégica desde a perspectiva local no Eixo Atlântico”, In: L. Cunha e M. Santiago (orgs.), Estratexias de Educación Ambiental: Modelos, experiencias e indicadores para a sostenibilidade local, pp. 31-82. Vigo, Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular.
  • Meira, P.Á., Arto, M. Heras, F. e Souto, P.M. (2011): La sociedad ante el cambio climático. Conocimientos, valoraciones y comportamientos en la población española. Madrid, Instituto de Prevención, Salud y Medio Ambiente, Fundación MAPFRE.
  • Neves, A.P. (2011): Representações sociais das alterações climáticas: um estudo sobre a relação entre formação científica e cultura comum em Portugal, tese de doutoramento. Santiago de Compostela, Universidade de Santiago de compostela.
  • Sampieri, R.H., Collado, C.F. & P.B. (2007): Metodología de la investigación (Mexico: Mc Graw Hill).
  • Serantes, A. (2011): Os equipamentos para a educación ambiental en Galicia: Análise da realidade e propostas de mellora de calidade, tese de doutoramento, Coruña, Universidade da Coruña.
  • Serantes, A. & Barracosa, H. (2008): Contributos dos equipamentos de educação ambiental para as estratégias de acção local. Estudos de caso na Galiza e no Norte de Portugal, In: L.I. Cunha e M.P. Santiago, Estratexias de Educación Ambiental: Modelos, experiencias e indicadores para a sostenibilidade local, pp. 179-200. Vigo, Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular.
  • Sorrosal, A. (2010): “Las redes de cooperación, seña de identidad del Eixo Atlántico”, em Eixo Atlântico – Revista da Euroregião Galiza-Norte de Portugal, 17, pp. 113-120.
  • Unións Agrarias (s/d): Estrategias para la mitigación del Cambio Climático en el sector agroforestal (Galicia) disponível em http://www.unionsagrarias.org/lifecambiarocambio/docs/Estrategias_para_la%20_mitigacion_del_cambio_climatico_en_el_sector_agroforestal.pdf, consultado em 17-06-2016.
  • Vaughter, P. (2016): “Climate Change Education: From Critical Thinking to Critical Action”, em Policy Brief, 4, pp. 1-4.