Sobre o percurso evolutivo dos ditongos aj (<aej) e aw (<aow) no galego-portugês oriental

  1. Diéguez González, Julio
Libro:
Gramática e Humanismo: actas do Colóquio de Homenagem a Amadeu Torres
  1. Gonçalves, Miguel (coord.)
  2. Silva, Augusto Soares da (coord.)
  3. Coutinho, Jorge (coord.)
  4. Martins, José Cândido de Oliveira (coord.)

Editorial: Faculdade de Filosofia de Braga ; Universidade Católica Portuguesa

ISBN: 972-697-178-0

Año de publicación: 2005

Volumen: 1

Páginas: 283-299

Congreso: Colóquio de Homenagem a Amadeu Torres (1. 2005. Coímbra)

Tipo: Aportación congreso

Resumen

As sequências vocálicas aej, aow apresentam no espaço nor-oriental uma evolução diferente (>aj, >aw) à do resto dos dialectos galego-portugueses (>ej, >ow). Embora existam testemunhos medievais com <aay>, <aau> na representação gráfica, o exame dos percursos evolutivos possíveis sugere que a regra fonológica decisiva que justifica a divergência deve ter sido aej> aj, ãej>ãj, aow>aw. As variantes com <aay>, <aau> podem ter surgido da contaminação das formas arcaicas /aej/ /ãej/ e /aow/ pelas mais evoluídas, /aj/, /ãj/ e /aw/. A presença do termo «tayga» «la/eiga) num documento medieval da Galiza, sugere um duplo percurso: taeiga>taiga e taeiga>teeiga. Que não haja notícia de ter existido taaiga talvez se justifique pela escassa vitalidade de taiga. A confirmação desta hipótese depende dos dados da documentação medieval e dos que ainda seja possível resgatar da progressiva descaracterização dos dialectos rurais da Galiza oriental e Trás-as-Montes.