Dependência-indepêndencia de campo e diferenciação na utilização de estratégias
- Ermida Da Ponte, Filomena
- Guisande Couñago, María Adelina
- Páramo Fernández, María Fernanda
- Almeida, Leandro S.
- Barca Lozano, Alfonso (coord.)
- Peralbo, Manuel (coord.)
- Porto Rioboo, Ana María (coord.)
- da Silva, Bento Duarte (coord.)
- Almeida, L. (coord.)
Editorial: Universidade da Coruña
Ano de publicación: 2007
Congreso: Congreso Internacional Gallego-Portugués de Psicopedagogía (9. 2007. A Coruña)
Tipo: Achega congreso
Resumo
Estudos feitos na área dos estilos cognitivos, Dependência-Independência de Campo, revelaram que os sujeitos independentes de campo têm melhores desempenhos que os dependentes de campo numa série de tarefas cognitivas. Contudo, pouca relevância se tem atribuído à dita relação e ao uso de estratégias. Neste trabalho examina-se o tipo de estratégias utilizadas pelas crianças e adolescentes de distinto estilo cognitivo no momento da realização do subtest de Cubos da Escala de Inteligencia de Wechsler (WISC-R). A amostra consiste em dois grupos de alunos com diferentes níveis etários, alunos que frequentam um colégio da cidade de Braga em Portugal. O primeiro grupo 98 crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 9 anos de idade, alunos do 3º e 4º anos de escolaridade respectivamente; o segundo grupo abarca 95 adolescentes com idades entre os 13 e os 14 anos, alunos do 7º e 8º anos respectivamente. Estes alunos foram classificados em dependentes, intermédios e independentes de campo segundo os testes de Figuras Escondidas (Embedded Figures Test, EFT) versão para adolescentes e pelo CEFT (Children Embedded Figures Test) adaptação para crianças. Mediante a aplicação da análise de covariância constatamos diferenças significativas associadas à dependência-independência de campo e o tipo de estratégia utilizada: global versus analítica. Assim, as crianças e adolescente dependentes de campo tendem a utilizar um tipo de estratégia mais global, enquanto que os alunos independentes de campo utilizam uma estratégia de tipo mais analítico na abordagem à figura.