Ergonomia da palavra

  1. Estrela Ribeiro de Melo, Jorge Vitor
Supervised by:
  1. Xosé Soengas Pérez Director

Defence university: Universidade de Santiago de Compostela

Fecha de defensa: 20 July 2012

Committee:
  1. Rosario de Mateo Pérez Chair
  2. Xosé Ramón Pousa Estévez Secretary
  3. Pedro Javier Gómez Martínez Committee member
  4. Carlos Elías Committee member
  5. Ana Isabel Rodríguez Vázquez Committee member
Department:
  1. Department of Communication Sciences

Type: Thesis

Teseo: 330614 DIALNET lock_openTESEO editor

Abstract

Ergonomia da palavra é a adaptação da forma da palavra à função em causa. Entende-se então a forma como aspecto visual ou mental e a função como sendo o objectivo da mensagem que se pretende transmitir. Pretende-se assim provar não só a utilidade do tema desta investigação no desenvolvimento da comunicação mas também a necessidade do seu futuro estudo nas diversas áreas da ciência. Claro que entendemos ser bastante oportuno o desenvolvimento da ergonomia da palavra pois encontramo-nos na Era da comunicação e a palavra, como elemento básico, está a transformar-se de simples palavra/texto em palavra/imagem o que vai auxiliar o seu futuro semântico nas tecnologias mais avançadas. Poderá então ser representada de forma escrita, sonora ou mesmo como imagem, visual ou mental, a qual eu apelido de ergonomia da palavra. Para comprovar a veracidade desta minha proposta, apresento a demonstração teórica e prática da aplicação com a palavra ergonomizada para várias funções e situações. A verificação teórica é elaborada em consultas comprovadas com citações de várias obras, revistas e estudos científicos. A verificação prática está presente com imagens da palavra ergonomizada, extraídas de jornais, revistas, desdobráveis, folhetos, cartazes, Web e ainda com a minha experiência profissional. A questão prática é também verificada nas actividades: radiofónica, televisiva, na Internet, nas telecomunicações e no diálogo homem/máquina. É finalmente comprovada essa veracidade também com um conjunto de dez entrevistas a conceituados profissionais da comunicação, retirando a amostra da Informação (rádio, televisão, imprensa e Web), do ensino, da Arte e do Design em ambiente de aplicação prática da palavra, verificando sempre a possível utilização e melhoria na aplicação da ergonomia da palavra. Neste contexto é também elaborada uma tabela baseada nos estudos científicos de Michel Pastourreau e Max Lüscher sobre os efeitos psicológicos da cor e os seus significados. Em conclusão ficou comprovado aquilo a que nos propomos, ou seja que a ergonomia da palavra é uma mais-valia para a comunicação e que se devem exigir novos estudos no futuro, mais específicos para cada área da ciência que necessite da sua intervenção. Assim, podemos acrescentar que em termos económicos podem já ser adiantadas propostas para que grupos interdisciplinares possam, com a intervenção da ergonomia da palavra na semântica, elaborar programas para a gestão da justiça com resumos e sinalização de leis automatizados para cada processo. Podem também ser estudados programas com o mesmo tipo de processadores para a gestão de empresas ou, quem sabe? Num futuro não muito distante, na gestão da política governamental.