O papel da (re) duplicaçao na expressao de pluracionalidade em Libras

  1. Luciana Sanchez-Mendes 1
  2. Rimar Ramalho Segala 2
  3. André Nogueira Xavier 3
  1. 1 Universidade Federal Fluminense
    info

    Universidade Federal Fluminense

    Niterói, Brasil

    ROR https://ror.org/02rjhbb08

  2. 2 Universidade Federal de São Carlos
    info

    Universidade Federal de São Carlos

    São Carlos, Brasil

    ROR https://ror.org/00qdc6m37

  3. 3 Universidade Federal do Paraná
    info

    Universidade Federal do Paraná

    Curitiba, Brasil

    ROR https://ror.org/05syd6y78

Revista:
Revista letras

ISSN: 0100-0888

Ano de publicación: 2017

Número: 96

Páxinas: 487-508

Tipo: Artigo

DOI: 10.5380/REL.V96I0.51047 DIALNET GOOGLE SCHOLAR

Outras publicacións en: Revista letras

Resumo

Este artigo objetiva mostrar diferentes formas de expressar pluracionalidade na língua brasileira de sinais (libras). Mais precisamente, ele foca em três recursos formais – a duplicação de mãos, a repetição simples de movimento e a repetição de movimento alternado – e seu uso na expressão de plural de argumentos, plural de eventos e intensidade na libras. Uma parte dos dados aqui discutidos provém da reanálise interpretativa, por um sinalizante surdo e nativo de libras, dos sinais analisados por Sanchez-Mendes e Xavier (2016). A outra parte provém da eliciação, do mesmo sinalizante, desses sinais, levando em conta não apenas o número de mãos, mas também a possibilidade de o realizar repetidamente em sequência e, no caso da forma bimanual, através de movimento alternado. Além disso, eliciou-se também a interpretação de cada uma dessas formas. Do ponto de vista morfofonológico, nossos resultados mostram que nem todas as formas são possíveis para todos os sinais eliciados. Já da perspectiva semântica, eles reforçam que todas as leituras aqui eliciadas podem ser capturadas pela noção de pluracionalidade e formalmente analisadas como uma operação sobre uma variável escalar que pode ser cardinalidade ou intensidade.